Subespécie B. taurus taurus
Angus - do nordeste da Escócia, sem chifres, para corte
Caracu - para corte e como animal de tração
Charolais ou charolês - para carne
Devon
Frísia, ou Holstein - para leite
Hereford
Jersey
Limousin - da França
Nguni, típica de África
Simental ou semental ou suíça-malhada
Subespécie B. taurus indicus
Brahman ou zebu americano, sagrado na Índia
Gir - do sul da Índia
Guzerá - Guzerat ou Kankrej, principal raça da Índia
Hariana
Indubrasil
Nelore no Brasil,chamada Ongole na Índia - para corte
Tabapuã - O zebu mais precoce.
Raças "sintéticas" brasileiras
Frutos de cruzamentos entre as demais:
Naobrasil - cruzamento de Nelore e Zebu
Simbrasil - cruzamento de Simental e Zebu para corte
Girolando - cruzamento de Holandês(5/8) e Gir(3/8) com dupla aptidão
Toledo - cruzamento de Holandês e Simental
Bravon - cruzamento de Devon e Brahman para corte
Canchim - cruzamento de Charolais(5/8) e Zebu(3/8)
Pitangueiras - cruzamento de Red Poll(5/8) e Zebu(3/8)(Gir e Guzerá)
Purunã - cruzamento de Charolais, Caracu, Red Angus e Canchim, realizado no IAPAR com
1/4 para cada raça.
Raças crioulas brasileiras
As raças crioulas brasileiras descendem dos rebanhos trazidos para a América pelos
colonizadores portugueses e espanhóis.
Caracu - origem São Paulo
Crioulo Lageano - origem Santa Catarina
Curraleiro - origem Piauí
Mocho Nacional - origem São Paulo e Goiás
Pantaneiro - origem Mato Grosso do Su
Alberdeen- Angus, Red Angus
Angus (Nordeste da Escócia). Variedades Aberdeen Angus e Red Angus. Apresenta e transmite facilidade de parto e reprodução, assim como a sua cor e a característica de ser mocho. Robusto, manso, precoce, fértil.
O angus é mocho e de tamanho A sua pelagem apresenta-se curta e de cor preta ou vermelha. As vacas atingem a idade de reprodução com cerca de 15 meses. Os bezerros chegam ao estado de abate com peso entre 340 e 400 kg com por volta de um ano.
CARACU
Caracu raça desenvolvida no Brasil colonial. Pelos lisos e avermelhados, sendo que a maioria apresenta a cor amarela ou baia, podendo chegar ao vermelho tijolo mas, também existe aqueles quase brancos. Raça Taurina descendente de raças portuguesas do tipo aquitânico ou turdetano, representadas pela Alentejana (ou Transtagana), Galega (ou Minhota) e Mirandesa, etc. Podemos também citar o Limousin da França que foi importado para melhora o caracu.
CHAROLÊS
Charolês (originária da França, da antiga província de Charolles). Extraordinária produção de carne. Os novilhos comuns rendem no abate de 58 a 62%, tendo a carcaça boa distribuição de gordura. GPV excelente. Peso a idade adulta é de 600 a 800 kg nas vacas e 800 a 1.100 kg nos machos. A pelagem é branca ou creme, uniforme. Mucosas róseas. O Charolês é
recomendado para a produção de mestiços destinados ao corte. No Brasil é usado principalmente na formação do gado Canchim e Purunã.
DEVON
O DEVON: Rustico, fértil, boa habilidade materna, precoce e dócil. Ultimamente este gado tem sido muito utilizado para cruzamentos com raças zebuínas, formação da raça sintética bravon, ou mesmo com as raças européias.
HOLSTEIN FRISIA - GADO HOLANDÊS
Surgiu primitivamente entre a Frísia (norte dosPaíses Baixos) e o Holstein (Alemanha), há cerca de vinte séculos. É uma das raças de maior aptidão leiteira conhecida. Pelagem malhada de preto-branco ou vermelho-branco; ventre e vassoura da cauda branca; Cabeça bem moldada, altiva, fronte ampla e moderadamente côncava, chanfro reto, focinho amplo com narinas bem abertas, mandíbulas fortes. Pescoço longo e delgado que se une suavemente na linha superior ao ombro refinado e cruz angulosa e as vértebras dorsais que se sobressaem e inferiormente ao largo peito com grande capacidade circulatório e respiratório. Dorso reto, forte e linha lombo-dorsal levemente ascendente no sentido da cabeça. Garupa comprida, larga e ligeiramente desnivelada no sentido quadril - ponta da nádega; Coxas retas, delgadas e ligeiramente côncavas, bem separadas entre si, cedendo amplo lugar para o úbere simétrico, largura e profundidade moderado e fortemente inserido ao abdomen e na base do osso da bacia. Pernas com ossatura limpa, chata e de movimentos funcionais que terminam em patas de quartelas fortes e cascos bem torneados. Pele fina e pregueada e pêlo fino e macio.
HEREFORD
Hereford: originária do condado inglês de Herefordshire. Gradualmente, o tipo e a conformação mudaram para um peso e tamanho menos extremo para conseguir mais qualidade e eficiência. No Brasil, o primeiro exemplar chegou em 1906 e Laurindo Brasil, de Bagé, em 1907, efetivou o primeiro apontamento do "Herd Book", registrando um touro argentino. Já em 1910, registraram-se os primeiros ventres, oriundos do Uruguai.
JERSEY
Jersey é originária da “Ilha de Jersey”, pertencente a Grã-Bretanha. Há informações de que ela se formou do cruzamento do pequeno gado negro de Bretanha com os grandes bovinos vermelhos da Normandia. Raça de pequeno porte, leiteira, produtora de gordura e sólidos não gordurosos. Adapta-se bem a regiões de alta e de baixa temperatura. Rústica, precoce, prolifica, facilidade de parição, longeva, de produção leiteira e manteigueira. No Brasil, o Jersey foi introduzido em 1896 no Rio Grande do Sul.
LIMOUSIN
A Limousin é originária da região de Limousin, França. No Brasil está presente deste meados do século XIX, tendo sido importado para melhorar a raça Caracu. Atualmente é utilizada em cruzamentos com raças zebuínas como a Nelore.
SIMENTAL
ORIGEM: Suíça, na montanhosa região do vale do rio Simen.
APTIDÕES: O Simental é uma raça de dupla aptidão (carne e leite). Apresenta precocidade produtiva e reprodutiva. Em fx da alta fertilidade é utilizada para TE e Bi-Partição de Embriões; Fecundação in Vitro. O primeiro clone produzido no Brasil, é oriundo da raça Simental. Possui uma carne macia e marmorizada com gordura entremeada às fibras o que confere alto sabor . Com relação ao leite produzido, ressaltamos o maior teor de sólidos totais. No Brasil, é mais utilizada visando cruzamentos, principalmente com animais da espéciezebuína, proporcionando excepcional adaptabilidade, vigor e habilidade materna, essas condições fazem da ½ sangue Simental/Zebu a número 1 dentre as demais, principalmente como receptora de embriões das diversas raças aqui criadas.
BRAHAMAN
Originária dos Estados Unidos, a raça é fruto do cruzamento de outras quatro raças: nelore, gir , guzerá e krishna valley . Os animais apresentam alta rusticidade, resistência ao calor e às enfermidades. Além destas características marcantes, destacam-se também fertilidade, precocidade, habilidade materna, docilidade, e carcaças com alto percentual de musculatura. Do ponto de vista racial, os animais da raça Brahman se caracterizam por apresentar pelagem branca, cinza ou vermelha uniforme. A pele é preta. A cabeça apresenta perfil reto ou sub-convexo, orelhas médias, relativamente largas. Os chifres são escuros e simétricos, sendo permitida a descorna e o mocho natural
GIR
Com caracterização racial bastante peculiar, o gir se distingue pela pelagem vermelha ou amarela em combinações típicas da raça. O perfil craniano ultraconvexo e marrafa bem jogada para trás também fazem parte do padrão racial do gir . O tipo morfológico atende aos requisitos de um animal moderno produtor de carne e leite, ainda que tenham sido observadas linhagens que se destacam mais pela produção leiteira. A raça gir foi uma das primeiras raças importadas da Índia (região de origem: Rayputana e Baroda). Lá, ela é considerada de dupla aptidão devido ao fato de ser utilizada para o trabalho de tração e para produção de leite. No Brasil, a raça aprimorou seus atributos econômicos sendo selecionada para carne e leite. O temperamento dócil contribuiu para sua expansão no Brasil.
O GIR MOCHO, segundo historiadores, foi originado provavelmente do cruzamento de gir com animais zebu mocha nacional, em Goiás, na década de 40. Os animais apresentam boa produção leiteira, tanto para conferir às vacas excelente habilidade materna, quanto para exploração econômica. A ausência de chifres diferencia a raça do gir . O perfil craniano ultraconvexo e as orelhas pendentes e encartuchadas são também traços étnicos comuns entre a raça padrão e sua raça mocha. A variação de pelagem é a mesma, típica da raça gir , exigindo-se sempre pigmentação na pele, fator de proteção solar absolutamente necessário para resistência no
GUZERÁ
dupla aptidão. porte imponente, cabeça alta e chifres grandes, em forma de lira. Pelagem variando do cinza claro ao escuro, é admissível fêmea branca. Pele preta, bem pigmentada, com membros bem desenvolvidos e musculados. Rústico, ele resiste a longas caminhadas sob o sol tropical, à procura de água e alimento. Essa característica garantiu ao guzerá fácil adaptação no Nordeste brasileiro, desde as áreas férteis litorâneas até o sertão semi-árido. A habilidade materna e a boa produção de leite das vacas garantem o bom desenvolvimento dos bezerros na fase de aleitamento. O guzerá tem sido utilizado em cruzamentos, dando origem a tipos raciais como o Guzolando.
Animais de grande porte. Pelagem de cinza clara a cinza escura, com tons pardos e/ou tons prateados. A pelagem das regiões da cabeça, pescoço, quartos posteriores e extremidades possuem coloração mais escura, chegando ao negro. A vassoura da cauda, espelho nasal e as pálpebras são pretas. A fêmea tende a ser mais clara. Cabeça relativamente curta, larga e expressiva com perfil subcôncavo e retilíneo. A fronte apresenta-se moderadamente larga e quase plana. Os olhos são pretos e elípticos, com órbitas ligeiramente salientes, nos touros protegidas por rugas na pele da pálpebra superior . Os chifres são grandes de coloração escura, saindo horizontalmente para fora e para cima em formato de lira, terminando para dentro e para trás. As orelhas são médias e relativamente largas, pendentes, com as pontas arredondadas, e a pele do seu interior possui uma coloração alaranjada. O espelho nasal é de coloração negra e suas narinas são dilatadas. Os machos - pescoço curto, grosso e musculoso e implantado harmoniosamente no tronco. Nas fêmeas é bastante delicado. A barbela é discretamente desenvolvida, de tamanho mediano, enrugada, terminando no externo. O corpo é amplo e relativamente comprido, profundo, longo e com boa cobertura de músculos. O peito é profundo, largo, bem saliente A giba de tamanho mediano, bem implantado na cernelha, pouco inclinada para trás (castanha de caju); nas fêmeas é pouco desenvolvido. Costelas bem arqueadas, afastadas e bem revestidas; flancos profundos. O umbigo, bainha e prepúcio são bem reduzidos. Dorso largo, comprido, reto e horizontal; lombo reto, horizontal, inserindo-se harmoniosamente na garupa. Ancas horizontais. Garupa comprida e levemente inclinada. Cauda de baixa inserção, descendo até o jarrete. Vassoura preta de volume médio. Animais de grande porte. Pelagem de cinza clara a cinza escura, com tons pardos e/ou tons prateados. A pelagem das regiões da cabeça, pescoço, quartos posteriores e extremidades possuem coloração mais escura, chegando ao negro. A vassoura da cauda, espelho nasal e as pálpebras são pretas. A fêmea tende a ser mais clara. Cabeça relativamente curta, larga e expressiva com perfil subcôncavo e retilíneo. A fronte apresenta-se moderadamente larga e quase plana. Os olhos são pretos e elípticos, com órbitas ligeiramente salientes, nos touros protegidas por rugas na pele da pálpebra superior . Os chifres são grandes de coloração escura, saindo horizontalmente para fora e para cima em formato de lira, terminando para dentro e para trás. As orelhas são médias e relativamente largas, pendentes, com as pontas arredondadas, e a pele do seu interior possui uma coloração alaranjada. O espelho nasal é de coloração negra e suas narinas são dilatadas.
INDUBRASIL
Genuinamente brasileira, a raça indubrasil nasceu do cruzamento de gir , nelore e guzerá. Outras raças importadas em menor escala da Índia (como a ongole, hissar , mehwati e outras) também entraram, em menor proporção, na composição do indubrasil. O auge da raça, conhecida pelas grandes orelhas, aconteceu entre as décadas e 20 e 30, impulsionado pelo porte elevado e grande desenvolvimento muscular . A formação da raça é fruto do trabalho de criadores mineiros, principalmente das cidades de Uberaba, Araxá, Conquista e Sacramento, e do sul da Bahia e do Nordeste. Os animais da raça indubrasil tem como padrão racial à cabeça média, perfil subconvexo, orelhas longas e pendentes. A pelagem é branca, cinza ou vermelha, sempre sobre pele escura, bem pigmentada
.
NELORE
Nelore no Brasil, ongole na Índia. No A raça tem como característica pelagem branca, cinza e manchada de cinza. O nelore é muito resistente ao calor devido à sua superfície corporal ser maior em relação ao corpo. Os machos e as fêmeas apresentam elevada longevidade reprodutiva. A cabeça apresenta perfil sub-convexo, principalmente nos machos. Os olhos são elípticos, pretos e vivos. As orelhas são curtas, simétricas entre os bordos superior e inferior, terminando em forma de lança. Os chifres são de cor escura, firmemente implantados no crânio, cônicos e mais grossos na base, de seção oval. Nas fêmeas podem se apresentar em forma de lira estreita e alongada, não convergentes nas pontas.
TABAPUÃ
Raça zebuína de característica mocha, o tabapuã nasceu no município de Tabapuã (SP), de quem herdou o nome. Formada a partir do Nelore, Guzerá ou Indubrasil e com algum sangue de Mocho Nacional. Os animais da raça apresentam conformação do tipo cárneo sustentada por ossatura leve e robusta, o que resulta na produção de excelentes carcaças. A pelagem é branca ou cinza, a cabeça ogival e as orelhas médias e largas.
SIMBRASIL
A raça bovina Simbrasil é um cruzamento industrial que possui 5/8 de sangue Simental (Bos taurus) e 3/8 de sangue de raças zebuinas (Bos indicus) nacionais como Nelore, Guzerá, Indubrasil, Gir, Tabapuã e Sindi. No cruzamento, o zebuíno traz consigo características importantes como pelo curto, cascos fortes, pele bem segmentada e solta, o que imprime maior rusticidade, adaptação e longevidade. Já o Simental traz precocidade, produção de leite e qualidade de carcaça Segundo. O padrão genético da raça é a coloração avermelhada, com manchas brancas ou amareladas, mas admitem-se partes mais escuras devido ao cruzamento com as diversas raças zebuinas nacionais.
GIROLANDO
O girolando é fundamentalmente produto do cruzamento do Holandês com o Gir, passando por variados graus de sangue, direciona-se visando a fixação do padrão racial, no grau de 5/8 Hol + 3/8 Gir, objetivando um gado produtivo e padronizado.
CANCHIM
Canchim, Raça Sintética produzida na Embrapa Pecuária Sudeste de São Carlos pelo cruzamento de Charolais e Zebu principalmente Indubrasil, além de Nelore e Guzerá, com 5/8 Charolais e 3/8 de sangue Zebu.
PURUNÃ
derivada do do cruzamento de Charolês, Caracu, Red Angus e Canchim, com 1/4 (25%) para cada raça.
PANTANEIRO
Pantaneiro, também denominado “tucura” ou “cuiabano”, descendente do gado europeu introduzido no Brasil no início da colonização. O longo processo de seleção natural por que passarem esses bovinos lhes permitiu adaptar-se ao ambiente peculiar do Pantanal, suportando condições climáticas e hidrológicas extremas, caracterizadas por elevadas temperaturas no verão (com máximas absolutas ultrapassando 40°C) e alternância entre períodos secos e enchentes consideráveis. Algumas das características da adaptação adquiridas pelo gado Pantaneiro relacionam-se à grande rusticidade, destacando-se a resistência à escassez de alimentos e a certas doenças.
MOCHO NACIONAL
infusão de sangue Caracu sobre o gado mocho, procedente de Goiás, de origem desconhecida. Por ser uma raça européia naturalizada, propicia o sucesso dos cruzamentos em relação à adaptação dos produtos cruzados, podendo se tornar uma opção para a pecuária de corte. A zebuína Tabapuã também foi formada com algum sangue de Mocho Nacional, além das linhagens de Caracu Mocho.
PIEMONTÊS
A raça Piemontês pelagem de coloração branca com tendência para cinza; nos recém-nascidos é um pouco mais avermelhada e torna-se definitivamente branca à medida que o animal cresce. Os pêlos são finos, curtos e sedosos; as mucosas, a vassoura da cauda e os cascos são pretos, a pele é fina, macia, flexível e pregueada. A cabeça é pequena, curta e o perfil é reto; as orelhas são pequenas, finas e com poucos pêlos; os olhos são vivos, mas não salientes; os chifres são curtos, grossos e dirigidos para frente, sendo que no Brasil se realiza a descorna tanto nos machos como nas fêmeas. O pescoço é musculoso, curto e bem implantado, com a barbela discretamente desenvolvida, chegando até o externo. O corpo é amplo e comprido; o tronco é cilíndrico, profundo, longo e com boa cobertura muscular; as espáduas são fortes e mais altas do que o dorso; as costelas são longas, arqueadas e afastadas entre si; a giba é pequena e localiza-se sobre a cernelha; o dorso é largo e com boa cobertura muscular; a garupa é uniformemente larga, com ossos ligeiramente salientes em relação à linha dorso-lombar; as coxas e nádegas são muito desenvolvidas, formando a chamada “dupla-coxa”; a cauda se insere de forma harmoniosa e possui comprimento na altura dos jarretes; os membros são curtos, fortes, com bons aprumos, bem musculosos de ossatura bastante sólida; o umbigo é curto e o úbere discretamente volumoso na vaca adulta em lactação, com tetos desenvolvidos e bem distribuídos. Aptidão: Inicialmente com três aptidões (carne, leite e trabalho). Há algumas décadas, o objetivo da seleção deste animal foi dirigido para a produção de carne, mas combinada também com uma relativa produção leiteira. Como animal de corte, deu-se muita importância à sua característica mais notável, que é a chamada “dupla-coxa” ou musculatura dupla que ocorre como resultado de uma hipertrofia dos músculos das nádegas.
MARCHIGIANA
O gado Marchigiana : Pelagem: branca, pêlos finos, curtos e sedosos, com extremidades de pigmentação mais escura. Possuem uma particularidade na pelagem que é uma faixa escura ao redor dos olhos, nos antebraços, nas orelhas e na barbela; a pele, as mucosas e a vassoura da cauda são de coloração preta. Quando o bezerro nasce, possui uma coloração castanho-avermelhada, passando para a coloração branca logo no terceiro mês de vida.
Cabeça: relativamente leve, curta e larga; possuem um perfil retilíneo, marrafa bem destacada; olhos grandes; espelho nasal largo, de coloração preta, com narinas amplas e dilatadas; lábios pronunciados; orelhas médias, bem implantadas; chifres que saem para os lados, encurvando-se para diante nos machos e para cima nas fêmeas. Pescoço: musculoso, bem implantado no tórax, sendo mais grosso nos machos e mais delicado e alongado nas fêmeas; a barbela é relativamente desenvolvida e pregueada, projetando-se até a região do externo. Corpo: tronco alongado que tende a ser cilíndrico, com linha dorsal reta; com numa cernelha larga e musculosa, unindo-se harmoniosamente com o pescoço; garupa musculosa e bem desenvolvida; possuem membros curtos e fortes; cascos arredondados, fortes e de cor preta; umbigo curto e úbere relativamente desenvolvido. Características desfavoráveis
(desclassificam para Registro), por exemplo: pele totalmente rósea; despigmentação parcial da língua; vassoura da cauda totalmente branca; agnatismo ou prognatismo; criptorquidismo ou monorquidismo; manchas de coloração escura específicas e delimitadas do corpo.
SENEPOL
A raça Senepol teve origem por volta de 1918 no arquipélago de Ilhas Virgens, Caribe, pelo cruzamento da raça britânica Red Poll com o gado N’Dama, originário de Senegal. O registro da nova raça aconteceu em 1940 e em 1954. O pêlo curto permite suportar temperaturas altas. Seu comportamento dócil facilita o manejo dos animais e aufere boa habilidade materna. Raça 100% taurina, apesar de muitos pensarem que é composta ou sintética. É mocho. desenvolvimento muscular, posterior largo, profundidade e convexidade (costelas bem arqueadas). O rendimento médio da carcaça no frigorífico é de 53,9%, cobertura média de gordura de 5,4mm e índice médio de 80,8cm² na área de olho de lombo.
HEREFORD
Os Hereford (Inglaterra) possuem porte médio. A pelagem é de coloração branca, com a cabeça, peito, ventre, vassoura da cauda e membros brancos; os pêlos são finos e, quando estes se tornam compridos, ondulam; a pele é flexível. A cabeça é larga e curta; os olhos são grandes e proeminentes; o espelho nasal é amplo de coloração rósea; os chifres de cor branco-amarelada e de tamanho médio para pequeno, dirigindo-se para frente e para baixo; as orelhas são de tamanho médio. O corpo é amplo e compacto de forma cilíndrico; o peito é largo, as costelas são arqueadas e as espáduas com boa cobertura de musculatura; a linha dorso-lombar é reta, larga e coberta de músculos; a garupa e as nádegas são amplas e bem desenvolvidas; a cauda é comprida e sua vassoura é branca; o umbigo é curto e pequeno; úbere pequeno; membros curtos, fortes e com bons aprumos. Especializada na produção de carne. Precoces podendo ser abatidos aos 24 meses. São rústicos. Criado no Uruguai (~ 70% do rebanho), na Argentina e no Brasil (Rio Grande do Sul). Sensível aos endo e ectoparasitas.
CARACU
A pelagem amarelo-claro ou amarelo-alaranjado uniforme; a coloração castanha é indesejável. Ao redor dos olhos, no focinho, no ventre e no períneo, a intensidade dacoloração diminui; as mucosas são claras e despigmentadas. A cabeça é forte e larga, mas sem chegar a ser pesada; fronte larga com ligeira depressão entre as órbitas, com perfil subconvexo; possuem cara curta, de onde se originou o nome “Caracu”; os olhos são grandes; os chifres levemente compridos, leves, de coloração clara e pontas avermelhadas, saindo para trás, para os lados, para frente e terminando com as pontas levantadas; as orelhas são pequenas, finas e com muitos pelos em seu interior . O corpo possui formato cilíndrico e longo; a linha dorso-lombar geralmente é reta, no entanto é muito freqüente o aparecimento de animais selados, ou com o sacro muito saliente, sendo que estas características são indesejáveis; tórax é amplo e as costelas são bem arqueadas; garupa é comprida, larga e horizontal; a cauda é bem inserida, grossa na base e com pouca vassoura; os membros anteriores e posteriores são curtos, fortes e bem aprumados, com cascos de coloração amarela ou alaranjada; o úbere e os tetos possuem desenvolvimento regular e com tetos bem implantados. É difícil afirmar se esta raça é de corte ou de leite. Possui uma produção média de leite (1500 quilos/lactação). Já sua produção de carne é mais vantajosa, no entanto, apresenta baixo rendimento de carcaça e acabamento tardio em relação às outras raças. Extraordinária rusticidade ao clima tropical, a pastos de baixa qualidade e às parasitoses.
BRANGUS
Raça sintética criada simultaneamente nos USA, Austrália, Brasil e Argentina, através do cruzamento entre Brahman e Aberdeen Angus a mais de cem anos atrás. Objetivo: atender a necessidade de um gado adaptado às regiões mais difíceis de criação do gado europeu. Cruza entre a raça Brahman e a Angus buscou unir em uma única raça as características de rusticidade do Zebu, com qualidade de marmoreio e, fertilidade e precocidade existente no Angus T amanho médio. Pêlo é fino e brilhante. Pelagem de coloração negra ou castanha, apresentando algumas pintas brancas na região umbilical. Pele de espessura fina e média, bem pigmentada. Animais volumosos, compridos; com boa profundidade. Costelas bem arqueadas e separadas. Dorso e o lombo amplos, compridos com boa cobertura muscular . As linhas superiores e laterais são retas e linha baixa também.
Posteriores amplos, de contornos alongados, com musculatura forte. Nas fêmeas, além das características citadas, observa-se um bom desenvolvimento e amplitude dos ossos da coxa e sacro e bom desenvolvimento do úbere e tetas. Resistência à parasitas internos e externos, rusticidade, tolerância ao calor e a diferentes tipos de pasto, possibilitando sua criada do norte ao sul do Brasil.
Muito bacana!!! Parabéns.
ResponderExcluirgostei! muito legal!!!!!!!!!!!
ExcluirO Brasil é um dos líderes na pecuária mundial, e dentro desse contexto existem as mais diversas raças de gado, cada qual com suas particularidades. As raças de gado mais populares no país são o Gado Nelore, Brahman, Gir, e são separadas entre gado de leite e gado de corte.
ResponderExcluirhttp://tudosobregados.blogspot.com.br/2014/01/racas-de-gado.html
irmao teria como vc mandar em pdf pra mim
ResponderExcluirwilliam.19wam@hotmail.com
Ótimo trabalho ! mas para contribuir gostaria de deixar apenas uma correção ! Lá em cima quando cita as principais raças criadas no brasil vc coloca algumas raças zebuinas do contexto da subespécie Bos taurus taurus mas ná verdade as raças zebuinas são da subespécie Bos Taurus Indicus
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