domingo, 10 de julho de 2011

LIGAMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL
















Primeira articulação:
Atlanto occipital ela é composta por ligamentos laterais que se insere no processo paracondilar do occipital até a asa do atlas.
Temos a membrana ventral e dorsal e os ligamentos laterais que se prendem longitudinalmente e cranialmente na borda da asa do atlas. essa articulação permite a flexão e extensão da cabeça.

















Segunda articulação da cabeça:

Atlanto axial.
Essa articulação é presa pelo ligamento alar que tem em todos os animais domésticos. Porém em eqüinos e herbívoros esse ligamento surge do dente do áxis e se insere na borda ventral do atlas. Em carnívoros esse ligamento surge também do dente do áxis, porém sua inserção se dá na borda do côndilo occipital. 
E nos suínos esse ligamento surge do dente do áxis e se insere na boda ventral do forame magno. como podemos ver na figura acima.



 
Articulação vertebral

Ligamento nucal: (figura seta do pescoço) Surge do côndilo do occipital e se funde no Ligamento Supra Espinhoso, que se inicia na processos espinhosos das vértebras torácicas.

Lembrando que nos gatos não existe ligamento nucal somente o 

ligamento supra espinhoso.

ligamento interarquiado

O ligamento interarquiado 
faz a união das vértebras unindo a borda caudal ventral de uma vértebra a borda cranial dorsal da vértebra seguinte.













Ligamento supra espinhoso prende o processo espinhosos das vértebras. Ele liga uma vértebra à outra e corre da primeira torácica até o sacro.

Ligamento inter-espinhoso: une os processos espinhosos das vértebras preenchendo os espaços subseqüentes de cada vértebra.

Ligamento longitudinal dorsal: faz a união do corpo das vértebras dorsalmente . Origina-se nas primeiras cervicais e insere no sacro.

 longitudinal ventral faz a união do corpo das vértebras ventralmente. Origina-se nas primeiras cervicais e insere-se no sacro.
Lembrando que essas figuras algumas são de anatomia humana mas o sentido das fibras é do mesmo jeito que nos animais, podendo ser tranquilamente associadas.


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quinta-feira, 7 de julho de 2011

MÚSCULOS DO MEMBRO PELVICO


Músculos da face lateral da pelve

M. glúteo superficial nos ruminantes esta fundido ao bíceps femoral, e nos pequenos ruminantes apenas se une a este mesmo, podendo ser identificado separadamente.
M. glúteo médio é um músculo que ocupa a face lateral da pelve. Tem origem por uma curta aponeurose do músculo longíssimo sacral na tuberosidade sacral e no ligamento sacrotuberal, e se insere no trocânter maior do fêmur. Sua porção profunda (glúteo acessório) é um pouco separada, tem origem e inserção no local de todo o músculo ou próximos a eles. Esse músculo estende a articulação do quadril, em conjunto com o glúteo acessório produz a rotação lateral. Quando o membro esta fixo ao chão os dois músculo auxiliam na elevação do tronco.
M. glúteo profundo é um músculo de forma aproximadamente triangular, que se origina na espinha da escapula e ligamento sacrotuberal e se insere Na borda cranial e face lateral do trocânter maior. Auxilia na flexão e abdução da articulação do quadril.
M. gêmeo é um músculo único nos ruminantes domésticos, sua origem na face lateral do ísquio, esta ligada a borda caudal do músculo glúteo profunda, e sua inserção se da na fossa trocantérica juntamente com o músculo abturador. Estende a articulação do quadril e auxilia na rotação lateral do fêmur.
M. tensor da fáscia lata é um músculo triangular que se origina no tuber coxal e se insere na fáscia lata do fêmur, na patela. Flexiona a articulação do quadril e estende o joelho.
Músculos da face lateral da coxa

M. bíceps femoral é um músculo longo e espesso, cuja porção carnosa se estende desde a face lateral da pelve ate a face lateral da coxa e do joelho. Insere-se na fáscia lata, e por meio de uma larga aponeurose na patela, no ligamento lateral da patela, na crista e face lateral da tíbia e no tuber do calcâneo, por meio doe um tendão calcanear comum. Quando o membro se encontra apoiado no solo, ele estende a articulação do quadril, do joelho e do tarso. Com os membros livres flexiona as articulações do quadril e do joelho.
M. semitendíneo é longo, se origina na borda caudal do tuber isquiático, dirige-se distalmente na face caudal da coxa, no terço proximal da coxa inclina-se medialmente situando-se abaixo do músculo bíceps femoral e se insere por um largo e delgado tendão na tuberosidade da tíbia, e por uma aponeurose que se une a face medial do tendão calcanear comum. Estende a as articulações do quadril, do joelho e do tarso quando o membro esta fixo no solo, com o membro livre flexiona o joelho e produz rotação medial para a perna e puxa o membro para trás.

Músculo da face cranial da coxa

M. quadríceps femoral: esse músculo é divido em vasto lateral (é o maior de todos, tem origem por um tendão no trocânter maior do fêmur), vasto intermédio (situa-se na face cranial do fêmur e é o mais medial dos ventres, sua borda caudal borda caudal esta parcialmente fundida ao músculo pectíneo), reto femoral (se origina no ílio, e é bastante desenvolvido) e vasto medial. O músculo vasto lateral e reto femoral encontra-se fundidos exceto em suas origens, o músculo vasto intermédio está aderido á face cranial do fêmur, profundamente ao vasto lateral e reto femoral, já o vasto medial situa-se na face medial da coxa. Todos exceto o reto femoral têm origem do fêmur, mas sem exceção se inserem na patela. Estendem o joelho e flexiona a articulação do quadril.

MUSCULOS DA FACE LATERAL DA ESCÁPULA


Músculos da face lateral da escápula
M. deltóide apresenta forma triangular, situa-se na face lateral da articulação do ombro. Compreende uma parte acromial (que tem origem no acrômio e espinha da escapula, e se insere na tuberosidade deltóide do úmero) e uma parte escapular (que tem origem na espinha da escapula por meio de uma aponeurose que cobre o músculo infra-espinhal, tem sua inserção na fáscia braquial, superficial a cabeça lateral do tríceps). Flexiona a articulação do ombro e abduz o braço.
M. supra-espinhal ocupa a fossa supra-espinhal, lugar onde o mesmo se origina além da espinha da escápula, e se insere por meio de dois tendões nos tubérculos maior e menor do úmero, onde está coberto pela porção cranial do músculo peitoral profundo. Estende a articulação do ombro.
M. infra-espinhal ocupa a fossa infra-escapular, onde também se origina e na cartilagem da espinha da escapula, sua inserção é na porção caudal do tubérculo maior do úmero e numa área imediatamente abaixo desta (onde sobre o seu tendão de inserção se observa uma desenvolvida bolsa sinovial). Estende a articulação do ombro, e possivelmente produz sua rotação lateral.
M. redondo menor é um músculo situado na borda caudal da escapula (entre os músculos infra-espinal e deltóide, e cabeça longa do tríceps). Tem origem na metade da borda caudal da escápula e tubérculo inflaglenoidal, e se insere na face lateral a extremidade proximal do úmero. Flexiona a articulação do ombro. 
M. subescapular ocupa toda a extensão da área subescapular, exceção aos ângulos craniais e caudais da escapula. Origina-se na área subescapular e se insere no tubérculo menor e áreas adjacente do úmero. Sua ação é de adução do braço.
M. redondo maior é um músculo alongado de contorno triangular, situado na face medial do ombro e do braço, e na face caudal da articulação do ombro. Origina-se da borda caudal da escapula e se insere na tuberosidade redonda do úmero. Flexiona a articulação do ombro.
M. bíceps braquial: esta situado na porção cranial do braço e esta coberto pelos músculos peitorais. Tem sua origem por forte tendão no tubérculo supraglenoidal da escápula, corre sobre o sulco intertubercular para se inserir por um curto tendão na tuberosidade do radio. Sua ação é estender o ombro e flexionar o cotovelo.
M. coracobraquial esta situado na face medial da articulação do ombro, tem origem no processo coracóide e sua inserção se da na face medial, ou extensão da face craniomedial do úmero. É adutor do braço e estende a articulação do ombro.
M. braquial é volumoso, ocupa o sulco braquial do úmero. Origina-se na borda cranial do úmero e na metade proximal do sulco, sua inserção se da na borda medial e na face palmar do radio, e ainda na borda medial da extremidade proximal da ulna. Flexiona a articulação do cotovelo.
M. tríceps braquial possui três cabeças principais em uma acessória. A cabeça longa é a mais volumosa, tem origem na borda caudal da escapula e se insere no olecrano e na fáscia do antebraço. A cabeça lateral está parcialmente coberta pelo músculo deltóide e se insere na face lateral do olécrano. A cabeça medial juntamente com a acessória se origina no tubérculo menor e se insere na face medial do olécrano. Sua função é flexionar a articulação do ombro e estender a do cotovelo.
M. tensor da fáscia do antebraço é um estreito músculo situado na face caudal do braço e que se estende do terço proximal da borda da escapula á face medial do olécrano. Diferente do que o nome sugere este músculo não possui contato com a fáscia do antebraço. Flexiona a articulação do ombro e estende a do cotovelo.
M. ancônio é um músculo pequeno, alongado situado profundamente na lateral do braço, é coberto pela cabeça lateral do tríceps. Origina-se na face caudal e borda lateral da metade distal do úmero e se insere na face lateral do olécrano. Sua ação é estender a articulação do cotovelo.
Músculos do antebraço e da mão
M. pronador redondo é um músculo pequeno e rudimentar, constituído principalmente de fibras tendíneas, e se estende obliquamente na face medial do cotovelo. Tem origem no epicôndilo medial do úmero e se insere no terço proximal na borda medial do radio. Sua ação muscular é bastante reduzida, apenas auxilia o ligamento colateral medial da articulação do cotovelo.
M. flexor radial do carpo é um músculo longo e estreito de ventre muscular reduzido, situado na face medial do úmero se insere na face palmar na base do osso metacárpico III e IV. Flexiona a articulação do carpo.
M. flexor ulnar do carpo é um músculo largo e delgado situado superficialmente na porção caudal da face medial do antebraço. Tem sua origem no epicôndilo medial do úmero e se insere no osso acessório do carpo. Flexiona a articulação do carpo.
M. flexor superficial dos dedos é um músculo fusiforme, cujo ventre esta dividido em parte superficial (cujo tendão passa no interior do ligamento anular do carpo) e profundo (seu tendão passa pelo canal do carpo). Situa-se no antebraço profundamente ao músculo flexor ulnar do carpo, ao qual sua origem esta parcialmente fundida, e se prende no epicôndilo medial do úmero. Possui dois tendões que correm nas faces palmares do carpo e do metacarpo. No terço distal do metacarpo os tendões do músculo flexor superficial dos dedos fundem-se num curto tendão comum, que depois se divide num ramo para cada dedo principal. Flexiona as articulações metacarpofalângicas e interfalângianas proximais, e auxiliam na sustentação do corpo doa animal.
M. flexor profundo dos dedos é bastante desenvolvido nos ruminantes, situa-se na face caudal do rádio parcialmente coberto. Possui de quarto a cinco cabeças, uma radial (pequena e triangular que se origina na face caudal do terço proximal do rádio), duas ou três umerais (que são as mais volumosas, se origina em uma área na extremidade distal do úmero, caudal ao epicôndilo medial//ou na borda caudal e face lateral da ulna, no caso dos ruminantes). Estas cabeças se unem na face palmar do carpo em um tendão comum que se estende até a extremidade distal do metacarpo III e IV, onde se divide em dois ramos que passam no canal fibroso formado por dois músculos, para se inserir na falange distal correspondente. Flexiona as falanges e o carpo.
Interflexores
M. ulnar lateral situa-se na face laterocaudal do antebraço. Tem origem numa área da face lateral da extremidade distal do úmero caudalmente ao epicôndilo lateral. Sua porção carnosa é achatada, e continua por dois tendões que se inserem na face lateral do osso sesamóideo do carpo e na face dorsal do ângulo lateral da base do metacárpico III e IV. Flexiona a articulação do carpo e estende a articulação do cotovelo.
M. extensor radial do carpo ocupa a porção craniolateral do antebraço. Tem origem na face lateral da parede da fossa do olécrano e na fossa radial do úmero, seu tendão de inserção passa pelo sulco medial da extremidade distal do radio e se insere na tuberosidade do metacárpico III e IV. Estende a articulação e flexiona a do cotovelo.
M. abdutor longo do polegar é um músculo que ocupa a face lateral da extremidade distal do antebraço, sua porção carnosa triangular, achatada. Origina-se na metade distal da face lateral do corpo da ulna e do rádio, e se insere na borda medial do metacárpico III e IV. Estende a articulação do carpo.
M. extensor do dedo III estende-se obliquamente na face dorsal do metacárpico, sua porção carnosa é estreita e alongada. Tem origem do epicôndilo lateral do úmero, seu tendão começa no terço distal do antebraço, ao nível da articulação interfalângica proximal, se divide em duas porções que se inserem na face dorsal da base da falange media e face dorso-abaxial da falange distal. Estende as articulações intefalângicas, metacarpofalângicas e do carpo e atua ainda na abdução do dedo III.
M. extensor comum dos dedos é um músculo longo, situado na face lateral do antebraço, que se estende do cotovelo as falanges distais dos dedos principais. É constituído de duas partes: umeral (maior que se origina no epicôndilo lateral do úmero) e uma parte ulnar (situa-se profundamente a umeral, e se origina na face lateral da metade proximal do corpo da ulna) seu delgado tendão unem-se ao da parte umeral ao nível do terço distal do antebraço. Ao nível da articulação metacarpofalângica ele se divide em dois ramos que correm na face dorsal de cada dedo e inserem-se na falange distal. Atua na extensão do carpo e dos dedos
M. Extensor do dedo IV: é um músculo alongado de contorno triangular, situado na face lateral do antebraço. Tem sua origem lateralmente a cabeça do rádio, no ligamento colateral lateral do cotovelo, seu tendão corre distalmente na face lateral do carpo e metacarpo. Ao nível da extremidade distal do metacarpo ele passa para face dorsal do dedo IV onde se divide em duas partes (estas que se inserem na face dorsal da base da falange media e distal. Estende as articulações do dedo IV e abduz o mesmo.
M. interósseo III e IV: é um músculo único que nos adultos é constituído de tecido conjuntivo fibroso. Situa-se na face palmar do metacarpo e envia prolongamentos a face dorsal dos dedos. Origina-se na face palmar do metacárpico III e IV. Esta constituído de parte superficial (que é delgada e constituída de tecido conjuntivo fibroso, e na extremidade distal do metacarpo ela dividi-se numa parte para cada dedo), e parte profunda (que se divide na extremidade distal do metacarpo em parte lateral, intermédia e medial, as partes lateral e medial se inserem nos sesamóideos abaxiais proximais e a parte intermédia corre distalmente na face palmar do metacárpico III e IV terminando na face dorsal de cada dedo). Esses músculos são considerados como parte do aparelho de sustentação.

M. ABDÔMEM E TORÁCICOS

MUSCULOS DA PAREDE DO ABDOMEM
Os músculos abdominais em suas contrações fazem pressão sobre as vísceras da cavidade durante a micção, parto e expiração forçada. Os músculos retos do abdômen (de ambos os lados juntos) flexionam a articulação lombosacral, arqueando o dorso do animal.
M. obliquo externo do abdômen é o mais superficial, largo e delgado cobre tanto a parede abdominal quanto parte da parede torácica. Apresenta uma parte carnosa (que se estende desde as sete ultimas costelas, fáscia toracolombar e tuber coxal, até a metade da parede abdominal) suas fibras correm em sentido obliquo, as mais ventrais no sentido dorsoventral e craniocaudal, e na porção mais dorsal correm no sentido craniocaudal. E outra aponeurótica delgada e resistente (cobre o músculo reto do abdômen prendendo-se firmemente nas intersecções tendíneas do mesmo, e termina na linha Alba e no tendão prépúbico com o músculo do lado oposto. E na metade caudal esta fundido ao músculo obliquo interno do abdômen).
M. obliquo interno do abdômen é largo e constitui a segunda camada muscular da parede do abdômen, tem origem no tuber coxal e na porção profunda da fáscia toracolombar. E se insere na linha Alba e no tendão prépúbico. Possui uma parte carnosa (tem a forma de leque, e se entende até o nível medial da parede do abdômen), e suas fibras têm sentido dorsoventral e caudocranial, e continuam por uma parte aponeurótica delgada, porém potente.
M. transverso do abdômen é largo e delgado, constitui a camada mais profunda da parede abdominal. Sua parte carnosa se origina nos processos transversais das vértebras lombares e na face interna do arco costal, suas fibras correm no sentido dorsoventral e são perpendiculares às do músculo reto do abdômen. A parte aponeurótica é delgada na porção caudal do músculo, e mais espessa na porção cranial. Esse músculo esta separado do peritônio pela fáscia transversal. O limite entra a parte carnosa e aponeurótica situa-se ao nível de uma linha côncava cranial, que se estende desde a cartilagem xifóide até o tuber coxal.
M. reto do abdômen é um músculo longo e delgado que se estende desde o esterno até o pube. Está situado no assoalho da parede abdominal, e suas fibras têm sentido craniocaudal. O músculo reto do antímero direito esta separado do esquerdo por um espaço ocupado pelas aponeuroses dos músculos oblíquos, esse músculo em especial apresenta cinco intersecçãoes tendíneas formadas por tecido conjuntivo, dispostas transversalmente e separadas umas das outras (são elas que dão inserção à aponeurose dos músculos oblíquos).
Canal inguinal é uma passagem virtual situada dorso-lateralmente ao tendão prépúbico, na porção caudal da parede do abdômen. Esta presente em ambos os sexo. O anel inguinal superficial tem sua abertura em forma de fenda com direção caudocranial inclinada, é formado pelo pilar medial da aponeurose abdominal do músculo obliquo externo do abdômen. A margem ventromedial ode ser apalpada através da pele, já a parte dorsolateral por ser reforçada pela fáscia femoral, não pode ser apalpada. O anel inguinal profundo situa-se transversalmente ao eixo longitudinal do corpo, sendo limitado pelo músculo obliquo interno, reto do abdômen e pelo ligamento inguinal (que nada mais é que o reforço da aponeurose do músculo obliquo externo), que se origina na tuberosidade coxal até a eminência iliopúbica e o tendão pré-púbico. O canal inguinal é atravessado pela artéria e veia pudendas externas, nervo e vasos linfáticos e ainda pelo funículo espermático, túnica vaginal e músculo cromáster.

MÚSCULOS DOS MEMBROS TORÁCICOS
Músculos da cintura escapular (músculos que se mantêm presos ao tronco)
M. peitoral superficial esta situado na porção ventrocranial do tórax sendo constituído de duas porções, o músculo peitoral descendente (que é o mais espesso, origina-se no manúbrio por uma rafe fibrosa. É constituída por um ventre superficial que se prende na fáscia do braço, na cabeça e no colo do radio, e uma profunda que se prende apenas na fáscia do braço) e músculo peitoral transverso (uma lamina muscular larga, delgada e de coloração mais clara. Origina-se ventralmente no esterno e se insere na fáscia do antebraço). A contração deste músculo é responsável pela adução do membro, ou de levar o membro para frente ou para trás, e quando fixo puxa o tronco para o lado.
M. peitoral profundo é bastante largo, delgado e de contorno triangular, também tem origem por uma rafe fibrosa na face ventral do esterno, e na túnica flava do abdômen. Sua inserção se da nos tubérculos maior e menor do úmero e no processo coracóide da escapula, por meio de um tendão de origem do músculo coracobraquial. Uma pequena porção deste se projeta dorsalmente se confundindo com o músculo supra-espinhal. É adutor do membro, leva o membro para frente e para trás e quando fixo puxa o tronco para o lado.
M. braquiocefálico é longo, ocupa a porção cranial do braço e lateral do pescoço, é divido ao nível do ombro em duas porções por uma cinta fibrosa (denominada interseção clavicular): cleidobraquial (se insere na borda cranial do úmero, onde esta coberto pelo músculo peitoral descendente) e cleidocefálico (que também é dividido em duas partes: cleido-occipital (se insere no osso occipital) e cleido-mastóide (que se insere no processo mastóide osso temporal). Quando o braço está apoiado no solo, a cabeça e o pescoço são inclinados lateralmente, quando estes permanecem imóveis o membro é deslocado cranialmente.
M. omotranverso é longo, estreito e delgado. Origina-se na asa do atlas ou no processo transversal do axis. Ocupa a face lateral do processo do pescoço, localizado profundamente ao músculo braquiocefálico (ao qual esta parcialmente fundido), e se insere na espinha da escapula. É o responsável por puxar o membro pra frente, com o membro fixo inclina a cabeça e o membro para o mesmo lado.
M. trapézio é um músculo superficial, triangular que prende a escapula ao tórax e pescoço. É estudado contendo duas porções: cervical (que se origina por uma rafe fibrosa na linha mediana dorsal, e se insere na espinha da escápula por uma curta aponeurose) e uma porção torácica (plana e triangular, tem origem na escapula ao nível das seis ou sete primeiras vértebras torácicas, e se insere na tuberosidade da escápula). É elevador da escapula, a porção cervical puxa a escapula para cima e para frente, e a porção torácica para cima e para trás.
M. rombóide cervical e rombóide torácico originam-se no ligamento nucal, desde o traço médio do pescoço até o nível dos seis primeiros processos torácicos. Auxilia na elevação da escapula e fixação do membro no corpo.
M. grande dorsal é um músculo de forma triangular, delgado situado obliquamente no tórax, de onde suas fibras correm paralelas uma as outras. Sua origem se estende do terço médio das costelas IX a XII, e por meio de uma aponeurose até a fáscia toracolombar. Insere-se por meio de um curto tendão na tuberosidade redonda maior. Quando o membro esta livre, este músculo puxa-o para trás auxiliando na adução, com o membro fixo auxilia no deslocamento cranial do tronco.
M. serrátil ventral é um em forma de leque que prende a escápula ao tórax e ao pescoço. Sua porção cervical insere-se nos processos transversos da vértebra cervical VI. No tórax suas digitações prendem-se na face externa das nove primeiras costelas (formando um arco de concavidade dorsal). O limite entre as porções torácicas e cervicais é bem nítido ao nível de sua borda ventral. O músculo serrátil ventral se origina na face medial da escapula e auxilia na sustentação do tronco, a parte cervical ajuda na elevação do pescoço, já a parte torácica auxilia na inspiração.
M. subclávio é uma estreita faixa muscular situada cranialmente á articulação escápulo-umeral, tem origem na cartilagem costal I, na região peitoral e se insere na face profunda do músculo braquiocefálico. Parece atuar mantendo o músculo braquiocefálico junto á face lateral do pescoço.

M. PAREDE DO TÓRAX

MUSCULOS DA PAREDE DO TORAX
Os músculos peitorais profundo e superficial e serrátil ventral serão descritos a frente, mas também fazem parte da perde do tórax.
M. reto do tórax é um delgado músculo situado próximo à abertura do tórax. Tem origem por um curto tendão na borda lateral da costela I e se insere através de uma aponeurose nas cartilagens II a V. Auxilia na inspiração puxando as cartilagens costais e costelas para frente e para fora.
M. intercostal: esses músculos preenchem os espaços intercostais. São divididos em dois grupos: intercostais externos (se originam na borda caudal de cada costela, se dirige no sentido caudoventralmente, para ser inserir na borda cranial da costela seguinte) e intercostais internos (que tem origem na borda cranial década costela, corre cranioventralmente e se insere na borda caudal da costela precedente). Os músculos intercostais internos estão separados da pleura costal pela fáscia endotorácica. Os externos puxam as costelas para frente e para fora, auxiliando na inspiração, já os internos parecem puxar as costelas para trás a para fora.
M. serrátil dorsal cranial é constituído por quatro ou cinco fascículos ao nível dos ângulos costais (a curvatura da cavidade torácica que as costelas mesmo fazem) das costelas III e VI. Origina-se por uma aponeurose na porção profunda da fáscia cervicotorácica. Suas fibras dirigem-se para baixo e para traz para se inserir nos terços dorsais das costelas III e VI. Auxilia na inspiração.
  M. serrátil dorsal caudal: também constituído por vários fascículos situados ao nível do ângulo costal das quatro ultimas costelas, em partes esta recoberto pelo músculo grande dorsal. Tem origem na lamina profunda da fáscia toracolombar e se insere no terço dorsal das cinco ultimas costelas. Auxilia na inspiração.
M. retrator da costela ocupa o ângulo formado pela ultima costela e a coluna vertebral, é encontrado caudalmente ao músculo serrátil dorsal caudal. Tem origem na lamina profunda da fáscia toracolombar e se insere no terço dorsal da borda caudal da ultima costela. Sua função é puxar o ultima costela para trás auxiliando a repiração.
M. transverso do tórax é um músculo delgado que ocupa a face interna do esterno e as faces internas das cartilagens costais II a VII. Suas fibras têm trajeto transversal, se originado no ligamento do esterno e se inserindo na face interna das articulações costocondrais (articulações entre as costelas e as cartilagens costocondrais). Possui poucas fibras tendíneas. Nos pequenos ruminantes os músculos de ambos os antímeros se unem no plano medial. Esse músculo atua na expiração puxando as cartilagens costais e respectivas costelas para dentro e para trás.
M. diafragma é uma lâmina músculotendínea que separa as cavidades torácicas. É formado por uma parte carnosa periférica, divida em porção lombar (consiste de dois pilares, um direito e outro esquerdo, ambos se inserem nas vértebras lombares atreves do ligamento longitudinal ventral. Quando se unem formam dois espaços denominados hiato esofágico e hiato aórtico que permitem a passagem à artéria aorta e ao ducto torácico), costal (parte de inserção do músculo nas costelas e cartilagens costais VIII) e porção external (que se insere na face dorsal da cartilagem xifóide do esterno), e uma parte tendínea, que é a porção central não muscular. O diafragma é o principal músculo da inspiração, sua contração reduz a convexidade da face torácica provocando o aumento do volume da cavidade torácica.
M. longíssimo lombar origina-se na crista ilíaca, na crista sacral mediana a no ligamento supra-espinhal, seus fascículos se inserem nos processos transversais das vértebras lombares, torácicas e ultimas cervicais, assim como na extremidade proximal das costelas.
M. iliocostal é mais lateral que o músculo longíssimo, seus fascículos tem origem nos processos transversais das primeiras vértebras lombares e se inserem no terço proximal das costelas, até o processo transverso da ultima vértebra cervical.
O músculo longíssimo lombar e o músculo iliocostal pertencem ao longo grupo muscular denominado eretor da espinha, que se estende desde a pelve ate o crânio ocupando em cada lado o espaço entre os processos transversos e espinhosos das vértebras. Formado por fascículos que se dispõem em série ao longo da coluna vertebral. Cuja função é a flexão da coluna vertebral.

M. PESCOÇO

Músculo da face lateral
M. esplênio: é um músculo largo e delgado que constitui a terceira camada muscular da face lateral do pescoço. Origina-se na parte funicular do ligamento nucal por meio de uma curta aponeurose, possui varias inserções: no osso occipital juntamente com o músculo cleido-occipital; no processo mastóide do osso temporal com o músculo longíssimo da cabeça e nos processos transversos da II, III e IV vértebras cervicais. Inclina a cabeça e o pescoço para o mesmo lado, a contração simultânea do esplênio direito e esquerdo produz a extensão do pescoço e da cabeça.
M. longíssimo da cabeça: este músculo consiste de duas porções, a porção lateral (menor que se insere na asa do atlas, músculo longíssimo do atlas) e uma porção medial (que é delgada e se insere por um longo tendão no processo mastóide e crista temporal). As duas porções têm origem nos processos transversos das duas primeiras vértebras torácicas e nos processos articulares das quatro ou cinco ultimas vértebras cervicais. Sua ação é semelhante a do músculo esplênio.
M. semi-espinhal da cabeça: é o maior dos músculos cervicais laterais e constitui a camada muscular mais profunda do pescoço. Origina-se nos processos transversais das VIII primeiras ou VI primeiras vértebras torácicas e nos processos articulares das V ultimas vértebras cervicais, alguns de seus fascículos têm origem no ligamento nucal, e se insere no osso occipital. Age de forma semelhante ao músculo esplênio.
M. reto dorsal maior da cabeça: é um músculo pequeno que se estende desde o processo espinhoso do axis até o osso occipital. Auxilia na elevação da cabeça.
M. reto dorsal menor da cabeça: este músculo se situa mais profundamente ao músculo dorsal maior da cabeça, estando parcialmente fundido a ele. Origina-se no arco dorsal do atlas e se insere no osso occipital. Tem a mesma função do músculo reto maior d cabeça.
M. oblíquo caudal da cabeça: é um músculo bastante desenvolvido que ocupa as faces dorsais do atlas e axis. É inteiramente carnoso, e suas fibras dirigem-se craniolateralmente. Origina-se no processo espinhoso e processo articular caudal do axis e se insere na face dorsal da asa do atlas. Produz a rotação do atlas sobre o axis, atuando na rotação da cabeça.
Uma fita muscular que se estende do esterno a região laríngea, que ao nível do terço médio do pescoço se divide em dois músculos distintos. Que juntos tem a função de retrair o osso hióide, a língua e a laringe. São eles:
M. esternotireóideo cruza a face lateral da metade cranial da traquéia para se inserir na cartilagem tireóide da laringe.
M. esterno-hióideo é delgado, corre ventralmente a traquéia e a laringe, se origina na cartilagem xifóide e insere-se no osso basi-hióde.
M. escaleno: é divido em escaleno dorsal (que é delgado e corre distalmente sobre a face lateral dos músculos serrátil ventral. Origina-se no processo transverso da VI vértebra cervical e se insere por curta aponeurose na face superficial do músculo serrátil ventral ao nível das costelas III e IV.), escaleno ventral (é bastante volumoso, e se origina nos processos transversais da III à VI vértebras cervicais, e se inserem na borda cranial do terço distal da costela I.) e escaleno médio (que é um pequeno músculo fusiforme que vai do processo transversal da vértebra cervical VII a metade da borda cranial da costela I, situa-se profundamente ao músculo escaleno dorsal e esta separado dôo escaleno ventral por um flexo braquial (O plexo braquial é um conjunto de nervos que inerva o membro torácico, composto por nervos sensoriais e motores, com origem na medula espinhal entre os segmentos C6 e T2. É formado pelos nervos radial, mediano, ulnar, musculocutâneo, axilar e supraescapular). São músculos da respiração, agindo na inspiração. Auxiliam na inclinação do pescoço lateralmente.
M. intertransversais do pescoço são pequenos fascículos musculares que se prendem nos processos transversais e costais das vértebras cervicais. Originam-se nos processos transversais da VI á III vértebras cervicais, e inserem-se na borda caudal da asa do atlas. Inclinam a cabeça e o pescoço lateralmente.
M. longo da cabeça: origina-se dos processos costais da VI á III vértebra cervical e se dirige cranialmente, onde ao nível da asa do atlas seu tendão se funde com o do músculo esternomastóideo, e insere-se no tubérculo muscular da base do crânio. Flexiona a cabeça e o pescoço.
M. longo do pescoço é constituído por vários fascículos carnosos que se estendem desde a VI vértebra torácicas, até o atlas. Possui uma porção torácica (que consta de feixes mais ou menos isolados que se originam da face ventrolateral do corpo, e se insere da VI á VII vértebras cervicais.) e uma porção cervical (que se origina nos corpos e processos transversais das vértebras cervicais, e terminam na crista ventral da vértebra precedente (estar diante, antecedente). Os últimos fascículos são tendinosos e se inserem no tubérculo ventral do atlas. Este músculo flexiona o pescoço e conseqüentemente a cabeça.
M. Omo-hióideo é reduzido nos ruminantes. Situa-se obliquamente na extremidade cranial do pescoço. Origina-se nos processos transversais da II e III//ou III e IV vértebra cervical, por meio de uma Curt aponeurose, dirigi-se para baixo passando profundamente ao músculo esternomastóideo e veia jugular externa lateralmente a artéria cariótica comum. Na face lateral da traquéia se inclina para frente para se inserir no osso basi-hiódeo. Sua função é auxiliar os músculos hióideos na retração da língua.

M. MASTIGAÇÃO

Músculos das regiões intermandibular e infratemporal
Músculos da mastigação
M. temporal: é um dos músculos da mastigação, é bastante volumoso e ocupa toda a fossa temporal (sendo configurado conforme o tamanho da cavidade de cada animal) Se origina ao longo da margem da cavidade temporal, suas fibras dirigem-se rostroventralmente para se prenderem no processo coronóide e borda rostral do ramo da mandíbula. É coberto pelos músculos auriculares. Eleva a mandíbula e auxilia a sua retração.
M. pterigóideo medial: encontram-se na parte medial da mandíbula, originam-se por meio de uma porção rostral (que tem origem na lâmina perpendicular do osso palatino) e uma porção caudal (que surge na asa do pré-esfenóide próximo ao forame oval), que são divididas entre si pelo músculo pterigóideo lateral. As duas porções se para se inserir na face medial do ramo e do corpo da mandíbula. Atua na elevação da mandíbula, agindo de um só lado e produz movimentos de lateralidade.
M. pterigóideo lateral: é menor que o medial, origina-se na asa do pré-esfenóide e suas fibras se dirigem caudalmente para serem inseridas na face medial do processo condilar da mandíbula e disco da articulação temporomandibular. É responsável pela retração da mandíbula.
M. masseter é muito compacto, atravessado por feixes tendíneos. Origina-se na margem ventral do arco zigomático, e na crista facial, e se insere externamente na mandíbula. A capacidade mastigatória deste músculo levanta a mandíbula e a pressiona contra a maxila, nos herbívoros também é possível movimentos de lateralidade.
Músculos superficiais do espaço mandibular
M. digástrico: este músculo possui dois ventres, rostral (é maior e se insere na borda ventral do corpo da mandíbula) e caudal (que tem origem no processo jugular do occipital) que são ligados por um forte tendão intermédio. Esse músculo faz a depressão da mandíbula. 

M. DA FACE


Músculo cutâneo: é o músculo mais superficial que existe. Juntamente com as fáscias superficiais e profundas formam uma superfície tensora contrátil modeladora. Nos carnívoros possibilita o reforço de reações mímicas nos lábios e nas narinas ou a exposição do pavilhão auricular. O músculo cutâneo da face representa uma extensa lamina muscular sobre o músculo masseter, que o ângulo da comissura labial e atua na tensão e na movimentação da pele na cabeça. No tronco é uma lamina muscular na superfície cervical ventral, que se origina no manúbrio do esterno e cobre a goteira jugular. As superfícies ventrais convergem para a região da cartilagem xifóide, onde se fundem (a partir na inserção em direção caudal, esse músculo desenvolve os músculos supramámarios e prepuciais). Nos ruminantes e nos eqüinos esse músculo é mais importante na tensão e movimentação da pele do tronco, onde tensiona e movimenta a pele do ombro.    

MUSCULOS DA CABEÇA
Músculos da face

M. orbicular da boca é um esfíncter que contorna a boca, pouco desenvolvido nos animais domésticos e suas fibras derivam principalmente da parte profunda do bucinador.
M. incisivo situa-se logo abaixo da mucosa labial, e se irradia em direção ao músculo orbicular. Sua função é pressionar as glândulas labiais levantando o lábio superior e deprimir o lábio inferior.
M. elevador nasolabial: é um músculo bastante delgado, subcutâneo, que se estende obliquamente na parede lateral do nariz. Origina-se na pele e na fáscia da região, e prende-se lateralmente a narina e lábio superior. Eleva as narinas e a comissura labial, ou dilata as narinas e eleva o lábio superior.
M. depressor do lábio inferior: suas fibras correm longitudinalmente, se origina na borda lateral da mandíbula, onde suas fibras encontram-se fundidas com as do músculo bucinador, e se insere na ao nível do mento. Provoca o abaixamento do lábio inferior, principalmente na parte mais rostral.
M. elevador do lábio superior: se insere por vários tendões no plano nasolabial ou plano basal, é o músculo facial mais desenvolvido.
M. canino: se insere por vários tendões na parede ventral da narina, é parcialmente coberto pelo músculo levantador do lábio superior. Sua contração dilata a narina.
Depressor do lábio superior: depois de sua origem passa por um longo tendão próximo a fenda labial, e se insere na lamina do rosto no lábio superior com o tendão do mesmo músculo do lado oposto. Tem a função de dilatar as narinas.
Os músculos elevador do lábio superior, canino e depressor do lábio superior ocupam a região lateral do nariz. E ambos se originam em uma área comum situada cranialmente ao tuber facial.
M. mentoniano pode ser observado como um desdobramento do músculo bucinador.
M. zigomático é uma cinta, que se origina da fáscia massetérica próximo ao arco zigomático, e insere-se na comissura labial. Auxilia na elevação da comissura labial.
M. bucinador constitui a principal estrutura da bochecha, ocupa dois terços caudais do espaço entre a maxila e a mandíbula. É composto por uma parte superficial (suas fibras são penadas do ângulo da boca até o músculo masseter) e outra profunda (que constitui a principal porção do músculo e tem suas fibras organizadas longitudinalmente na mucosa da bochecha. Cranialmente suas fibras vão se prender na comissura labial e caudalmente no ramo e processo coronóide da mandíbula. A ação deste músculo se deve principalmente a sua parte profunda que promove a retração da comissura labial e ajuda a manter tensa a parede da bochecha durante a mastigação, além da capacidade de estreitamento do vestíbulo da boca.
Músculos do nariz
M. dilatador apical do nariz
M. dilatador médio do nariz
M. nasal lateral
M. transverso do nariz
Músculos palpebrais (extra-orbitrais)
M. orbicular do olho é um esfíncter, cujas fibras prendem-se na pele das pálpebras. Atuam no fechamento do olho.
M. malar origina-se no osso zigomático próximo a sua borda orbitária e se dirige ventralmente para associar-se com as fibras da porção superficial do músculo bucinador, uma porção destas fibras se prendem na pálpebra inferior.
M. elevador da pálpebra superior representa uma lamina muscular tênue (fina) situada dentro da cavidade da órbita. É o responsável pela expressão de piedade que ocorre com freqüência nos cães.
M. elevador do ângulo medial do olho
M. retrator do ângulo lateral só ocorre nos carnívoros, originando-se na fáscia temporal, é elem que traciona as pálpebras caudalmente.
M. frontal: é um músculo delgado (extenso nos ruminantes), ocupam a face dorsal do osso frontal e se insere no epicrânio do mesmo osso. Atua elevando a pálpebra superior.
Músculos auriculares (responsáveis pela mobilidade das orelhas)

TEGUMENTO COMUM



OLÁ GENTE TUDO BEM?


"O tegumento comum constitui o manto contínuo que envolve todo o organismo, protegendo-o e adaptando-o ao meio ambiente. Esse invólucro somente é interrompido ao nível dos orifícios naturais (narinas, boca, olhos, orelha, ânus, vagina e pênis) onde se prolonga pela respectiva mucosa."
Fonte: http://www.sogab.com.br/user2/pele.htm

 Essa informação está correta!

O Tegumento nada mais é do que nossa pele, e pele dos animais em nosso caso.


O tegumento comum é composto por pele, pêlos, apêndices (unhas, garras, cornos, chifres)

Pele:
A pele faz a cobertura de todo o corpo é o maior órgão de um organismo, ele é continuo com as membranas mucosas, serve como proteção para o organismo, faz o serviço de termorregulação, é impermeável a água e permeável a substâncias lipídicas o permite a aplicação de substancias lipídica.
Por exemplo, como você acha que as pomadas fixam em nosso organismo?
Por serem lipídicas elas aderem aos lipídeos existentes naturalmente em nossa pele por isso as pomadas se fixam, ajudando no tratamento.
É um importante órgão sensorial, nele estão as glândulas de secreção e excreção.
Na pele estão os órgãos de preensão e defesa.
Espessura da pele:
A espessura da pele varia de acordo com a região e de animal para animal.
Pigmentação.
Temos a pele Glabra despigmentada (glabra significa sem pêlos)
A palidez é observada nas mucosas quando o animal esta com cianose (falta de oxigênio e fica roxo)
Icterícia (coloração amarelada na pele) temos exemplo de anemia onde a pele fica com aspecto amarelado, entre outras...
Outro fator importante é que a pele é extremamente elástica e resistente o que permite fazermos coisas duvidosas e esta resistir e ainda ter capacidade de regenerar-se.


PREGA DE PELE
Mas o que é prega de pele?
A barbela dos zebuínos é um exemplo de prega de pele.
O Sharpei (cachorro) também é um exemplo de prega de pele.
A pele é formada por duas camadas:
A epiderme, e a derme
A epiderme é a camada superficial ela esta sempre em renovação, ela sempre se escama para surgir nova camada.
É dividida ainda em:
Estrato córneo, (seca, dura e superficial)
Estrato lúcido
Estrato granuloso, (grânulos queratohialinos)
Estrato espinhoso
Estrato germinativo (macia, úmida e profunda)
Temos o epitélio estratificado e ele se nutre por difusão ou seja, não possui vasos sanguíneos, mas próximos a ele existe vasos que irrigam a região.


Abertura das glândulas subcutâneas e folículos pilosos:

Ou seja nessas aberturas é possível que os folículos pilosos nasçam e saiam para o exterior nessas aberturas ainda temos as glândulas sebáceas que desembocam muitas vezes no duto do folículo piloso.
As camadas de pele mais espessas são geralmente aquelas que sofrem mais brasão que as demais ou seja: Quanto mais pressão, fricção, uso da pele mais ela fica espessa para proteger o local.

Derme:

Fibras de colágeno densamente agrupadas são elásticas que da flexibilidade.
Essa região é extremamente vascularizada e enervada
Possui folículos pilosos, Glândulas sebáceas
Nessa região que tem aderência entre derme e epiderme se dá através de curvas que fazem esse trabalho. A impressão digital é resultado das elevações da derme no qual a epiderme extrernaliza.

Tecido subcutâneo:

 É tecido conjuntivo frouxo entremeado de gordura.

Hidratação, presente ou ausente.

Esse tecido ainda pode ser Espesso ou delgado, Panículo ou adiposo.

Pele (derme)

Os vasos sanguíneos ajudam na regulação da temperatura. No frio temos a vasoconstrição para poupar temperatura e no calor há vaso dilatação para perder calor.

Inervação cutânea tem receptores sensoriais e fibras autônomas que controla essa ereção do pelo.
A pele arrepiada impede a passagem de ar mantendo a temperatura.

Músculo cutâneo.
É uma bolsa cutânea (onde há fricção do osso com a pele)
Pregas cutâneas (bolsas que tem o canguru, marsupiais, lontra)

Pelos:

Característica dos mamíferos em todo o corpo exceto boca, sola dos pés.
Mamíferos aquáticos e suínos

Tipos de pelos:
Temos o pelo de revestimento
Pelos lanosos
Pelos táteis.
Eles crescem a partir de um orifício chamado de folículo piloso origina de um botão ectodérmico.
As celulas apiteliais que formam a matriz pilosa, ou seja, é um acumulo de celulas epiteliais queratinizadas mortas.

A medula córtex e cutícula que indica o tipo de pelo.
Pelos de Revestimento:

São distribuídos uniformemente e possui aspecto macio e arranjo regular matem a manutenção da temperatura de filhotes e adultos e tem diferenciação conforme sua idade.
Pelos lanosos (são pelagem inferior mais macia)
São finos ondulados mais curtos e mais numerosos
Exemplo clássico é a lã da ovelha.
São diversos pelos num mesmo folículo pilosos


Pelos Táteis.
São mais espessos e projetados a frente dos pelos de revestimento.
Face lábios superior e inferior no mento e olhos.
Os folículos pilosos alcançam profundamente o músculo subcutâneo e músculo inferior,
Possui seio venoso e terminações nervosas.

Coxins plantares.
É constituído por epiderme glabra intensamente cornificada é um tecido subcutâneo espesso
Os mamíferos plantígrados pisam com a região digital metacarpiana e cárpico, temos como exemplo o urso.
Os digitígrados pisam com os dígitos metacárpicos e cárpico sem uso. Exemplo gato onça.
Ungulados- pisam com dígitos bulbo e ranilha.
Exemplos eqüinos pisam com metacárpicos rudimentares.

Unhas, garras e cascos Estruturas diferentes?
 Protegem tecidos adjacentes utilizados com propósitos diferentes. Exemplo, a garra, arranhar, rasgar; casco, cavar.

Unhas são celulas epiteliais cresce a partir da epiderme cobrindo a prega da derme.

Garras unhas comprimida lateralmente, derme associada a crista inguinar da falange distal.
Casco.

Cresce numa borda de pele coronada. Entre a sola e casco existe a linha branca que é sensitiva e irrigada. Parede cresce a partir da epiderme e sobre o corno.
Possui lâminas que é resistente e vascularizada que faz a aderência do casco.

Cornos.
Base óssea (processo cornual). São permanentes e crescem continuamente.
Os cornos são um estojo córneo aderido firmemente ao osso.
Os chifres não têm base óssea cresce e cai são encontrados em cervídeos.

Glândulas Sebáceas.
Produção da glândula sebácea é substancia oleosa.
Serve para a lubrificação e impermeabilização da pele e pelagem.
Disseminação do suor e serve como marcador territorial.
O sebo da lã reveste-a para protegê-la e mantê-la firme.
Glândulas prepuciais de almiscareiro e glândulas anais algalia (glândulas de identificação dos animais)

Glândulas circum orais:

São glândulas da oral do gato que demarca o ambiente quanto estão à vontade, (ato de o gato se e esfregar nas pessoas e lugares)

Glândula do corno.
Presente em caprinos localiza-se na região caudo medial a base do corno.
Odor repugnante nos machos.

Glândulas da bolsa infra-orbitárias.
Está na face dos carnívoros e serve para marcar o território.

Glândula do carpo.
O gato lambe a passa no rosto para impermeabilizar.

Glândula da bolsa interdigital.
Está nos membros torácicos, e pélvicos, dos ovinos e de ambos os sexos. É um marcador de trilha sendo uma secreção muito oleosa encontra nos caprinos ovinos e ruminantes.

Glândula da bolsa inguinal.
Está na base o úbere ou bolsa escrotal de ovinos ela faz secreção castanha oleosa e ajuda o cordeiro a encontrar o úbere para alimentar-se.

Glândula prepucial;
Essa glândula se localiza no interior do prepúcio e liberam uma secreção sebácea combinada com celulas de descamação- esmegma tem odor característico do varão (macho)

Glândula caudal.
Pla oval da superfície dorsal da cauda de carnívoros, contêm pelos espersos e coloração amarelada.

Glândulas circum anais.
Pele perineal de alguns carnívoros ela é o reconhecimento dos cães (identidade nome)

Glândulas dos sacos anais
Bolsa cutânea ao lado do anus dos mamíferos (gambá) serve como proteção.

As glândulas são distribuídas por todo o corpo
Temos apócrimas (no corpo todo onde tem fricção, e formam espumas quando há fricção)
Écrimas (não formam espuma quando há fricção)
Suor aquoso em áreas glabras.
Búfalo quase não tem glândula sudorípara.

Glândulas mamárias.
São glândulas sudoríparas modificadas
Secreção de leite desde a as axilas até a virilha (nos carnívoros e suínos)
No elefante está na axila.
Nos humanos está no tórax. Nos ruminantes e eqüinos encontra-se nas virilhas..

Órgãos dos Sentidos.

Visão - globos oculares e anexos.


Órgão da visão.

Olho é constituído pelo globo ocular + anexos

Músculos, pálpebras aparelho lacrimal posição dos olhos.

Globo ocular.

É quase esférico possui uma compressão antero-posterior em bovinos e equinos possui três túnicas.

1 tunica fibrosa.

É constituída pela esclera e córnea formada de tecido colágeno denso resistente a pressão.

Confere a forma e a firmeza do olho é a parte branca ou cinza do olho a mais externa. É perfurada por diversos nervos e artérias nela acontece a fixação dos tendões dos músculos do olho.

2 Córnea

Tem um arranjo de fibras lamelares que confere a transferência da córnea tem um certo abaulamento e não possui vasos sanguíneos .

As terminações nervosas estão próximas ao epitélio no qual confere o reflexo corneano.

Túnica vascular ou úvea.

Possui três zonas: coroide corpo ciliar e íris.

Coróide: possui uma densa rede de vasos sanguíneos responsável pela nutrição das camadas externas da túnica fibrosa da o aspecto do rubor no fundo do olho.

Tapete Lúcido reflexão de luz e coloração variada é uma camada meio metalizada do olho de alguns animais, é uma camada avascular celular em carnívoros e fibrosa em herbívoros em suínos e humanos não o possuem. O tapetum lucidum serve para adaptação noturna.

Corpo Ciliar produção de humor aquoso da câmara anterior do olho.

Faz o espessamento da coroide, processo ciliar, possui fibras zolunares e musculo ciliar.

Íris: É um anel plano fixo a esclera pelo ligamento pectinato e corpo ciliar.

Pupila é a abertura da íris (orifício por onde passa a luz) é movimentado pelos musculo esfíncter e dilatador da íris.

 Esfincter é um musculo autônomo liso que contrai a pupila – midríase.

Dilatador contrai a íris e abre a pupila. Confere a pigmentação do olho, possui grânulos iridicos que esta presente em cavalos ovelhas e cabras não se tem uma função certa sobre.

Túnica interna – túnica nervosa

Retina ´tunica nervosa contem células receptoras fotossensíveis está ligada ao nervo optico somente 2/3 da área posterior são atingidos por luz. Porção cega- pigmentada para formar  uma espécie de câmara escura.

Meios de refração acontece por estruturas definidas como:

Córnea ela desvia o feixe de luz diminuindo esses feixes.

Humor aquoso – está ligado a manutenção da pressão interna ocular.

Lente é uma estrutura sólida biconvexa onde o eixo central coincide com o eixo optico.

O humor vitrio é uma massa gelatinosa onde o feixe de luz viaja ate a retina.

 Músculos do globo ocular

São 4 musculos retos

Dorsal

Ventral

medial

lateral

2 musculos oblíquos

Ventral e dorsal.

1 musculo retrator do bulbo ocular.

Pálpebras e conjuntivas.

Pregas de músculos fibrosas.+pele fibromuscular mucosa, glândulas tarsais (glândulas sebáceas lubrificantes)

Rima palpebral – comissura do olho
3 palpebra glândulas lacrimais, a lagrima é chamada de filme lacrimal que protege a córnea. Na porção medial possui pontos lacrimais que drenam a lagrima do olho para os ductos naso lacrima